Ezio, você é o cara
Já falei de Assassins Creed e agora venho declarar meu amor por Assassins Creed II, sendo este o verdadeiro jogo que torna imperdível a saga dos assassinos. Aqui, mais uma vez, Desmond é o personagem que se submete a sessões no "Animus" para viver as experiências de seus ancestrais na tentativa de descobrir a localização de um tesouro perdido. Se o palco do primeiro jogo foi os corredores da Abstergo Industries, uma empresa que se dedica ao ramo de pesquisas genéticas e tecnologia, agora Desmond e Lucy fugiram com o auxílio de Rebeca e Shaun para reiniciarem os trabalhos fora do alcance dos cientistas.
Nesta continuação, o personagem revivido por Desmond se chama Ezio Auditore e o jogo deixa de rolar na época das Cruzadas, em cidades como Acre e Jerusalém, para se desenrolar na Itália Renascentista. Se o cenário mudou, diga-se de passagem, para melhor, o personagem simplesmente elevou o jogo a outra categoria de qualidade. Alia-se a esses fatores o enredo que é envolvente do começo ao fim. Você não consegue piscar, literalmente.
Resumidamente, a família de Ezio sofre com a corrupção na política local e sofre um grande golpe (traição talvez seja mais adequado), e ele se sente obrigado a limpar o nome dos Auditore que havia sido manchado. Para se tornar "a lenda" na arte do assassinato e se vingar de todos aqueles que conspiraram contra sua família, muitos são aqueles que o ajudam a se aperfeiçoar no conhecimento e nas técnicas assassinas.
Dois vacilões e a águia assassina
O jogo lembra o estilo GTA de progressão, pois, a cada alvo eliminado, ele consegue pistas para o próximo e está sempre cada vez mais perto de descobrir que aquilo que aconteceu com a sua família não havia sido uma mera briga política, mas uma conspiração muito maior. Também vale ressaltar que muitas perguntas sobre o que é a Abstergo e os motivos por que eles sequestraram Desmond são respondidas, mas muitas outras são lançadas.
Os gráficos mais uma vez estão maravilhosos. As cidades italianas retratadas nos deixam curiosos por conhecê-las pessoalmente só para termos o gosto de comparar, tal como acontece com GTA IV ao retratar de maneira incrível Nova Iorque. O jogo é repleto de missões paralelas, totalmente opcionais, mas que agregam tanto valor ao jogo que não devem ser deixadas de lado. Além das fases de progressão, tudo no jogo inspira atenção para melhor aproveitamento da história: os codex, os glifos, os santuários escondidos, etc, é um jogo que deve ser intensamente vivido.
Dentre as inovações que este jogo tem em relação ao primeiro, está a possibilidade administrarmos nossa própria cidade, ainda que seja bem básica esta opção. Trata-se da Vila Auditore, em plena decadência, esperando pelas ações empreendedoras de Ezio para superar a crise. Com o dinheiro que ganhamos no decorrer do game, podemos reformá-la, comprar armas, munições, habilidades de treinamento, telas de pintura e roupas (e que roupas! uma mais estilosa que outra).
A trilha mais uma vez é muito boa, extremamente adequada, mas sem maiores destaques. A jogabilidade mais uma vez está ótima, mas agora temos novos armamentos e movimentos do personagem. O que já era bom ficou melhor. Só jogando para se saber a satisfação que dá em assassinar os adversários de maneira estilosa e eficaz. Ainda bem que é só um jogo. Quantas vezes eu não procurei briga só pelo prazer de provocar e depois exterminar os guardas templários. Não há nada a reclamar, a não ser pequenos deslizes na jogabilidade, sobretudo quando sem querer começamos a escalar as paredes das casas apenas por correr perto delas.
Aqui cabe outra colocação acerca do jogo: basicamente, os vilões são a Ordem dos Templários, o que dá muita margem para difamações à Igreja Católica. No jogos seguintes, fica claro que não é a igreja o mal, mas ela foi usada por uma Ordem Secreta na época das Cruzadas que agiam apenas em prol de suas pesquisas e experiências. Neste ponto, lembrei-me de outro ponto a se destacar no jogo: as referências históricas. Não são poucas as vezes em que você se pergunta até que ponto "isso" ou "aquilo" que está sendo revelado é real ou apenas uma criação para a trama do jogo.
Concluindo, é um jogo obrigatório para fãs de bons jogos, de mistérios, de conspirações sobre o fim do mundo e de obras primas. Sugiro ainda o livro Assassin's Creed: Renascença, que conta a história do jogo de forma romanceada, acrescentando muitos pequenos detalhes não presentes no jogo. Ainda, a leitura dos codex é uma ótima maneira de conhecermos alguns fatos da vida de Altair. Por fim, concluir o jogo não significa assistir a um final que encerre a partida, mas apenas um gancho para o que ainda virá nos próximos jogos. Já falei que Assassin's Creed II é imperdível?...
Os gráficos mais uma vez estão maravilhosos. As cidades italianas retratadas nos deixam curiosos por conhecê-las pessoalmente só para termos o gosto de comparar, tal como acontece com GTA IV ao retratar de maneira incrível Nova Iorque. O jogo é repleto de missões paralelas, totalmente opcionais, mas que agregam tanto valor ao jogo que não devem ser deixadas de lado. Além das fases de progressão, tudo no jogo inspira atenção para melhor aproveitamento da história: os codex, os glifos, os santuários escondidos, etc, é um jogo que deve ser intensamente vivido.
Dentre as inovações que este jogo tem em relação ao primeiro, está a possibilidade administrarmos nossa própria cidade, ainda que seja bem básica esta opção. Trata-se da Vila Auditore, em plena decadência, esperando pelas ações empreendedoras de Ezio para superar a crise. Com o dinheiro que ganhamos no decorrer do game, podemos reformá-la, comprar armas, munições, habilidades de treinamento, telas de pintura e roupas (e que roupas! uma mais estilosa que outra).
Conflito aberto
A trilha mais uma vez é muito boa, extremamente adequada, mas sem maiores destaques. A jogabilidade mais uma vez está ótima, mas agora temos novos armamentos e movimentos do personagem. O que já era bom ficou melhor. Só jogando para se saber a satisfação que dá em assassinar os adversários de maneira estilosa e eficaz. Ainda bem que é só um jogo. Quantas vezes eu não procurei briga só pelo prazer de provocar e depois exterminar os guardas templários. Não há nada a reclamar, a não ser pequenos deslizes na jogabilidade, sobretudo quando sem querer começamos a escalar as paredes das casas apenas por correr perto delas.
Aqui cabe outra colocação acerca do jogo: basicamente, os vilões são a Ordem dos Templários, o que dá muita margem para difamações à Igreja Católica. No jogos seguintes, fica claro que não é a igreja o mal, mas ela foi usada por uma Ordem Secreta na época das Cruzadas que agiam apenas em prol de suas pesquisas e experiências. Neste ponto, lembrei-me de outro ponto a se destacar no jogo: as referências históricas. Não são poucas as vezes em que você se pergunta até que ponto "isso" ou "aquilo" que está sendo revelado é real ou apenas uma criação para a trama do jogo.
Concluindo, é um jogo obrigatório para fãs de bons jogos, de mistérios, de conspirações sobre o fim do mundo e de obras primas. Sugiro ainda o livro Assassin's Creed: Renascença, que conta a história do jogo de forma romanceada, acrescentando muitos pequenos detalhes não presentes no jogo. Ainda, a leitura dos codex é uma ótima maneira de conhecermos alguns fatos da vida de Altair. Por fim, concluir o jogo não significa assistir a um final que encerre a partida, mas apenas um gancho para o que ainda virá nos próximos jogos. Já falei que Assassin's Creed II é imperdível?...
E3 TRAILER: Assassin's Creed II
Um comentário:
A hitória do II é surpreendente; não tem como vc não ficar ao lado do Ezio. O jogo é muito bacana. Aliás, excelente explicação acerca da relação dos Templários e a Igreja, para q as pessoas não joguem a culpa na mesma pela morte de Giovanni Auditore (pq até na ficção o povo que culpar a Igreja kkkkkkkkkk). Em suma, Ezio é demais e seus textos tbem. Parabéns, digno de comentários de Revista!
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