Se você já zerou Assassin's Creed II, é natural que comece a jogar Brotherhood. Isso porque este game é mais do que uma sequência, parecendo mais que você nem parou de jogar AC II. Ezio começa no mesmo ponto de onde parou, ou seja, na sala secreta subterrânea do Vaticano, onde viu a Maçã do Éden e o Báculo do Papa serem selados, ao mesmo tempo em que recebeu uma mensagem secreta de Juno - membro de um grupo de seres que viveram na Terra antes dos humanos - endereçada a Desmond, anos depois no futuro.
Ao fazer o caminho de volta a fim de sair da sala, Ezio é surpreendido por seu tio Mario que veio para levá-lo de volta à Vila Auditore. Após a sequência inicial, Ezio revela ao seu tio que, apesar de tudo, não matou Rodrigo Borgia. Para quem não jogou AC II, Rodrigo foi o mentor das conspirações que culminaram na morte do pai e dos irmãos de Ezio, fato que o levou a se tornar um Assassino. Mario se desespera com o que soube e alerta o sobrinho de que a qualquer momento haveria uma retaliação da família Borgia.
Como previsto, a Vila Auditore foi invadida pelo filho de Rodrigo, Cesare Borgia, e Ezio teve que fugir para se salvar. Na fuga, partiu em direção a Roma a fim de encontrar o castelo dos Borgia para resolver as pendências que haviam ficado para trás. Tendo perdido a consciência no caminho, chegou à Roma graças a ajuda de Maquiavel, que ainda lhe deu as primeiras orientações.
Ezio mais rápido do que nunca
Não me alongarei mais sobre a história, mas posso adiantar que está demais. Em Brotherhood, o foco fica em torno de Cesare, já que ele consegue superar seu pai em poder (e olha que seu pai, Rodrigo, era nada mais nada menos que o Papa). Ezio também está mais experiente e habilidoso, principalmente com a lâmina oculta (hidden blade).
Volto então a falar da história, mas sob um outro ponto de vista: Desmond. Como bem sabemos, o rapaz havia sido sequestrado no primeiro jogo e descobriu a existência da Maçã do Éden. No segundo, ele recebeu um treinamento ao mesmo tempo em que seguia os passos de Ezio e, ao final, ouviu uma mensagem secreta informando sobre o Fim do Mundo e da raça humana.
Já em Brotherhood, Desmond teve um papel um pouco maior em relação aos jogos anteriores, indo inclusive atrás da Maçã do Éden e recebendo mais mensagens secretas. Apesar disso, pouco se concluiu e muitas questões somente seriam respondidas depois, em Assassin's Creed: Revelations.
Já em Brotherhood, Desmond teve um papel um pouco maior em relação aos jogos anteriores, indo inclusive atrás da Maçã do Éden e recebendo mais mensagens secretas. Apesar disso, pouco se concluiu e muitas questões somente seriam respondidas depois, em Assassin's Creed: Revelations.
Desmond se preparando para "se tornar" Ezio Auditore
Dentre as inserções que a UBISOFT fez neste jogo em relação ao anterior, a ideia de convocar outros assassinos para entrarem na briga com certeza foi a melhor. Apesar disso, a possibilidade de Ezio gerar sequências de assassinatos ao atingir a primeira vítima está demais. Não tem como explicar em palavras, sinceramente. Outra novidade é o fato de que cada missão tem um objetivo principal, que concede o direito de passar para a próxima, mas também tem o objetivo secundário. Trata-se mais de um desafio para os mais dedicados do que qualquer coisa, apesar de ajudar a desbloquear missões adicionais.
As músicas foram totalmente refeitas, não sendo aproveitado nada do AC II, mas mantendo a qualidade. A dublagem está maravilhosa, parecendo um monte de italianos falando italiano, ainda que efetivamente estejam falando inglês. Por sinal, existe a versão europeia do jogo com legendas em português, o que ajuda e muito na hora de se entender a história.
Sim, isso é possível no jogo
A cidade de Roma é praticamente a única no jogo, apesar de participações bem pequenas de outras nas missões no decorrer da partida. Em compensação, a capital italiana é gigantesca. Não faltam pontos turísticos para serem visitados por lá, ao mesmo tempo em que embarcamos em missões das mais variadas, mas nos mesmos moldes dos jogos anteriores (o que é muito bom).
Para encerrar, nada mais justo que citar a maior inovação que este jogo trouxe em relação aos anteriores: o modo online. Não tem relação direta com a história, mas diverte um bocado. Existem vários modos de jogo disponíveis para até 8 jogadores conectados. Jogando em equipe ou cada um por si, a ideia básica é eliminar o seu alvo ao mesmo tempo em que se está sendo caçado. É uma tensão boa que valorizou muito o jogo, mas ficou ainda melhor no jogo seguinte, Assassin's Creed: Revelations, mas isso é assunto para o próximo post.
E3 TRAILER: Assassin's Creed: Brotherhood
(NÃO TEM COMO NÃO SE ARREPIAR COM ESTE VIDEO)
E3 TRAILER: Assassin's Creed: Brotherhood
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