Altair e o logotipo do jogo
Para mim, Assassin's Creed é a "série" de videogame mais inteligente da década de 2000, principalmente pela profundidade da história que seus jogos contam. São jogos repletos de méritos: no geral, a ação é fluida e viciante; os gráficos são belíssimos; a trilha, a dublagem e toda a parte de áudio beiram a perfeição; mas principalmente a trama, que é absurdamente envolvente, contemplando dados históricos que por muitas vezes nos fazem duvidar de certas verdades consolidadas pelos livros de História.
Na primera vez em que ouvi falar de Assassin's Creed, não dei muita moral, mas achei os gráficos maravilhosos. Depois que saíram as primeiras análises então, fiquei um pouco com receio de jogá-lo. Tratava-se de um game com enorme potencial desperdiçado, sobretudo pelas intermináveis missões repetidas. Outro problema era a falta de legendas. Não sei os fluentes na língua inglesa, mas tive que pesquisar na internet e em revistas de jogos para descobrir o que estava sendo falado naquilo que eu estava jogando.
Ainda sobre o primeiro jogo, a história já começa com mistério: um rapaz foi sequestrado por um grupo de cientistas para servir de cobaia em experiências de "regressão". Para quem gostou do mistério de Lost, esta série é imperdível. O personagem principal se chama Desmond (por coincidência ou não, o mesmo nome do personagem chave para os eventos de Lost). No jogo, Desmond era submetido a sessões de "regressão" em que sua memória se transferia para a de um ancestral que viveu na Idade Média, na época das Cruzadas. A intenção dos cientistas era localizar um artefato muito importante que estava perdido ao longo dos séculos.
Olhos de águia prontos para o ataque
A ideia de o jogo se passar em dois períodos distintos, nos dias atuais com Desmond e no tempo das Cruzadas com Altair, foi muito boa, mas as missões não eram tão empolgantes. Era justamente o mistério de se descobrir do que se tratava o tal artefato e a busca por conhecer o que Desmond e os cientistas representavam no mundo de hoje que fazia a graça do primeiro game.
Falando um pouco da parte técnica de Assassin's Creed, a trilha é muito boa, mas sem maiores destaques ou críticas. Quanto aos gráficos, são lindíssimos. Não foram poucas as vezes em que pessoas que me viam jogando acreditaram se tratar de um filme. Já a jogabilidade está ótima, para não dizer excelente. Somente algumas vezes que você quer correr e Altair, por estar muito próximo de uma parede, se gruda nela pensando que deveria escalá-la.
Agora vou confessar uma coisa: só comecei a jogar Assassin's Creed três anos depois de lançado, e ainda comecei pelo segundo. Um dos motivos para eu demorar tanto para jogar os games desta série foi a jogabilidade em mundo aberto. Sempre fui adepto de jogos em que você parte de um ponto e já sabe onde deve chegar. Outro aspecto que me distanciou destes jogos foi a característica dele tornar o protagonista um praticante de Le Parkour, podendo percorrer os distritos por solo ou pelos telhados, mas mudei radicalmente de opinião.
Parece que já era, irmão...
Para quem nunca jogou (duvido, mas talvez ainda haja alguém nesta situação), o jogo lembra Prince of Persia pelo estilo de jogabilidade, o que para mim não era boa coisa. Mas repensei meu conceito depois que joguei Castlevania: Lords Of Shadow e vi o quanto é interessante o Le Parkour em um jogo pela sensação de ausência de limites que ele oferece. Além das habilidades acrobatas de Altair, o personagem ainda possui movimentos estilosos (quase ao estilo Devil May Cry) em sua postura, no seu jeito de andar e na manipulação de armas.
Para finalizar, os diálogos são muito inteligentes, porém, tive que assisti-los legendados em português pelo youtube. As missões são interesantes até o ponto em que se tornam repetidas. Eu explico: o começo arrasador e o final intrigante são pontos de destaque, mas as missões que fazem parte do desenvolvimento do game são repetidas à exaustão. Apesar de todas as inovações que este jogo trouxe à indústria de jogos, é só a partir do segundo game da franquia que sua fama se sustenta, e eis o nome do cara que rompeu todos os limites: Ezio Auditore da Firenze.
Para finalizar, os diálogos são muito inteligentes, porém, tive que assisti-los legendados em português pelo youtube. As missões são interesantes até o ponto em que se tornam repetidas. Eu explico: o começo arrasador e o final intrigante são pontos de destaque, mas as missões que fazem parte do desenvolvimento do game são repetidas à exaustão. Apesar de todas as inovações que este jogo trouxe à indústria de jogos, é só a partir do segundo game da franquia que sua fama se sustenta, e eis o nome do cara que rompeu todos os limites: Ezio Auditore da Firenze.
TRAILER E3: Assassin's Creed